sábado, 31 de março de 2018

Relançado livro sobre a Festa do Divino em Brotas






Parte da renda será revertida em favor 
da Paróquia de Nossa Senhora de Brotas

A Festa do Divino Espírito Santo é uma das mais tradicionais manifestações religiosas e culturais em Brotas de Macaúbas. Uma história de mais de 200 anos, iniciada pelos primeiros garimpeiros – em sua maioria de origem portuguesa e açoriana. É esse o tema do livro “Festa do Divino – DNA de fé do povo brotense” que o jornalista e escritor Rosalvo Martins Júnior traz para o povo brotense em relançamento especial. Parte da venda do livro será revertida em benefício da Paróquia Nossa Senhora de Brotas, onde o livro pode ser adquirido a partir desta segunda-feira (2 de abril), na Secretaria da Paróquia e em outros estabelecimentos comerciais em nossa cidade.
Em papel couchê de primeiríssima qualidade, capa dura e todo em cores, o livro traz 200 fotografias, retratando a Festa do Divino em várias décadas. É um trabalho de pesquisa de muitos anos, desde que o autor, como imperador, organizou em 1992 a festa. A publicação resgata uma lacuna, pois não há registros oficiais sobre os muitos nomes de antigos imperadores e capitães do mastro e traz. Depoimentos de personalidades e devotos, além de um pouco da história local, no Brasil e no mundo católico.
É uma produção independente que contou com o apoio de vários ex-imperadores e imperatrizes, capitães e capitãs do Mastro, devotos e do povo em geral na cessão de fotos e depoimentos. Em sua confecção, o autor destaca o trabalho de Sabino Rodrigues, ex-imperador, que ajudou no trabalho da pesquisa fotográfica, além do disigner Maurício Almondes com quem divide a concepção gráfica e a edição. A revisão é assinada por Carlos Amorim. 




Festa do Divino é tradição do povo brotense







Brotas de Macaúbas inicia preparativos para a celebrar o dia de Pentecostes e começa o ritual a em Mata do Bom Jesus

Neste Domingo de Páscoa (1º de abril), quando a Igreja Católica celebra a Ressurreição do Senhor Jesus Cristo, Brotas de Macaúbas dá início à caminhada para a Festa do Divino de 2018, iniciando o ritual da Bandeira, que vai percorrer todas as comunidades da região, na mais antiga comunidade – de  Mata do Bom Jesus. A imperatriz Eliene Nunes e a capitã do Mastro Nilza da Lagoa de Dentro (em sua terceira participação nesse papel) começam um ritual de devoção que remonta dois séculos em Brotas, trazido que foi pelos primeiros desbravadores e garimpeiros cujas origens estão no Arquipélago de Açores, onde o Divino Espírito Santo tem características semelhantes às de nossa cidade.
A Festa de Pentecostes cai este ano no dia 20 de maio, mas em Brotas de Macaúbas serão 50 dias de celebrações. Primeiro, a imperatriz Eliene e capitã do mastro Nilza, vão de casa em casa, levando a bandeira do Divino no tradicional Canto das Esmolas, arrecadando donativos para a realização dos festejos. Em cada lugar há muitas demonstrações de fé e a emoção sempre é o ponto alto da passagem da Bandeira Sagrada. São momentos especiais de encontro das pessoas que retornam às suas comunidades de origem para o reencontro com familiares e amigos.
Depois de percorrer quase todo o município – hoje a Festa do Divino acontece de forma independente da Igreja Matriz em duas outras duas comunidades – Novo Horizonte e Cocal, esta como sede de uma pré-Paróquia -, o ritual das Esmolas chega à sede do município para cerca de dez dias de visita às casas. Prepara-se o povo para os momentos culminantes dos festejos de Pentecostes: na véspera, dia 19 de maio, a Cavalaria – chegada da Bandeira trazida por centenas de cavaleiros e amazonas e no dia seguinte a missa,. Procissão e escola dos novos imperador ou imperatriz e capitão ou capitã do Mastro.


Tradição bicentenária
Em Brotas de Macaúbas, o povo guarda essa devoção ao Dia de Pentecostes há mais de dois séculos, desde que os primeiros descendentes de portugueses açorianos chegaram à região, atraídos pelos diamantes, ouro e outras pedras preciosas que brotavam fartos do chão cheio de dádivas. Não se sabe ao certo a origem da devoção no município, mas a mais antiga capela em louvor ao Divino fica na comunidade de Minas do Espírito Santo, que hoje pertence ao município de Barra do Mendes, desanexado de Brotas em 1958. O mais provável é que os garimpeiros trouxeram a devoção por volta dos ano de 1.800. Em nossa região, a devoção cresceu principalmente entre as famílias Barreto, Novais, Araújo, Fernandes, Espírito Santo, Martins, Sodré e outras, espalhando-se por toda a região.
O milagre da vaquinha, encontrada no Boqueirão de Brotas, fez surgir a capela devotada a Nossa Senhora de Brotas, no entorno da qual floresceu a cidade de Brotas de Macaúbas que se transformou em importante município – tanto pela extensão de seu território como pela destaque político evidenciado na disputa entre os clãs dos Matos (Clementino e Horácio de Matos) e Coelho (Militão Coelho). Em Brotas a festa do Divino encontrou o seu templo principal e vem se repetindo em pompa e circunstância sempre organizada por Imperador/imperatriz e Capitão (capitça) do Mastro, figuras escolhidas em sorteio, a cada ano.

 A imperatriz de 2018, Eliene Ferro e...

... a capitã Nilza Maria


Imperatriz e capitã
Este ano, a primeira dama do município, Eliene Ferro Nunes e Dona Nilza Souza serão, respectivamente, imperatriz e capitã do mato. Logo após a Quaresma, acompanhadas por tocadores e cantadores, elas iniciarão os preparativos para o grande dia de Pentecostes. À imperatriz cabe levar a Bandeira do Divino em cada recanto do município, cantando tradicional ladainha e arrecadando donativos – as esmolas. A festa atrai a Brotas de Macaúbas uma legião de filhos, vindos de várias cidades da Bahia e do país.


Momento mágico da Cavalaria
A Festa do Divino é marcada por vários momentos de grande emoção, culminando com a Missa Solene, às 9h, no domingo (dia 20 de maio), quando acontecem ainda a procissão e o sorteio dos próximos imperador e capitão. Mas é no sábado que a cidade enche-se de gente para receber o Imperador e a Bandeira Divina que chegam triunfalmente com a tradicional Cavalaria. O tropel dos cavalos desperta a multidão e aumenta a algazarra. À frente, um cavaleiro ou amazona se destaca vestido(a) de vermelho com uma bandeira igualmente vermelha com uma pomba branca estampada. Atrás, um grande número de homens e mulheres montados a cavalo irrompe pela entrada da cidade ao som de sanfoneiros e sob o espocar de foguetes. A criançada corre de um lado para o outro, a multidão se agita e as palmas celebram um momento mágico – a entrada triunfal do imperatriz do Divino.
Esse ritual acontece todos os anos, há mais de uma centena de anos, na cidade baiana de Brotas de Macaúbas, incrustada feito um diamante valioso no coração da Chapada Diamantina (600 quilômetros de Salvador). A Festa do Divino acontece 40 dias depois da Páscoa quando a Igreja Católica celebra o Pentecostes (passagem bíblica que mostra a descida do Espírito Santo em forma de línguas de fogo, levando sabedoria aos apóstolos de Jesus Cristo).
A Cavalaria é uma tradição introduzida na região de Brotas de Macaúbas por imigrantes portugueses no final do século XVIII. É deles também a Procissão do Mastro (que lembra a trajetória de Jesus a caminho do Calvário) e a Fincada, que integram o calendário de uma das mais populares festas religiosas do interior do Brasil.


Ladainha das Esmolas
Em Brotas de Macaúbas, onde o sertanejo é simples e sofrido, ainda persistem traços do sotaque português em alguns trechos da Ladainha do Divino que os fiéis – ou não – repetem de casa em casa na visita da Bandeira, e que os brotenses chamam de Esmolas. Esse ritual, cheio de significado e fé, ajuda na integração social entre os moradores, mas continua sendo desvirtuado ultimamente tanto por imposição da Paróquia como pela falta de uma política pública cultural que garanta a tradição.
As Esmolas começam a ser “cantadas” desde o Domingo de Páscoa, pois precisa-se percorrer todas as vilas, distritos, comunidades e lugarejos da Freguesia. O imperador ou imperatriz leva a bandeira e o povo acompanha junto com sanfoneiros e cantadores. Esse ritual que mistura festa e devoção é motivador da força da fé que vai desaguar na grande manifestação de alegria que a Festa do Divino se reveste.
Orgulhoso por manter viva uma tradição que remonta das Cruzadas – das lutas entre cristãos e mouros -, o povo de Brotas de Macaúbas sabe que foi ali, da pequena vila criada ao redor da Igreja de Nossa Senhora de Brotas, que a devoção ao Divino Espírito Santo se espalhou para vários outros recantos da Bahia e do Brasil.



LADAINHA DAS ESMOLAS



É chegada em vossa casa

Uma formosa bandeira (bis)

E nela vem retratada

Uma pomba verdadeira (bis)



Divino Espírito Santo

Em vossa morada entrou (bis)

Vem correndo a freguesia

Visitando os morador (bis)



Essa pomba que aqui vem

É de Deus muito louvada (bis)

São as mesmas três pessoas

Da Santíssima Trindade (bis)



Vem pedindo a sua esmola

Que muito carece dela (bis)

Para serem festejadas

Dentro de sua capela (bis)



Divino Espírito Santo

Dono do Sol que nos cobre (bis)

Ele é dono do tesouro

Pede esmola como pobre (bis)



Ele pede é por pedir

Mas não é por carecer (bis)

Pede para experimentar

Quem seu devoto quer ser (bis)



Divino Espírito Santo

Divino consolador (bis)

Consolai as nossas almas

Quando desse mundo for (bis)



Quem se benze com a bandeira

Desse Divino Senhor (bis)

Benze Deus na sua graça

Dentro do seu resplendor (bis)



Quem dá esmola a esse santo

Não repara o que vai dar (bis)

Seja dez reais ou vinte

Fica mil em seu lugar (bis)



Deus lhe pague a esmola

Deus lhe dê muita saúde (bis)

A esmola é caridade

A caridade é virtude (bis)



Deus lhe pague a esmola

Se vos derem com grandeza (bis)

Deus permita que por ela

No reino do céus se veja (bis)






















Imperadores escolhidos por sorteio

O desejo de se tornar Imperador ou Imperatriz do Divino está no coração de cada brotense, filho ou não da terra e até religiosos. Grandes personalidades da cultura, das artes, do direito, fazendeiros, agricultores, comerciantes, e simples homens e mulheres do povo. Confira alguns desses imperadores nas fotos abaixo: 


COMO CHEGAR
Chega-se a Brotas de Macaúbas, de Salvador, pegando a BR-116. No Posto Paraguaçu, toma-se a BR-242 (Bahia-Brasília). São 600 quilômetros com direito à paisagem inóspita da caatinga, mas passando por lugares deslumbrantes da Chapada Diamantina, como o Morro do Pai Inácio e a Serra da Mangabeira. Brotas fica 140 depois da cidade de Seabra – 30 quilômetros após da descida da Mangabeira e a perigosa serpente de curvas, se pega a rodovia estadual (42 quilômetros), a partir do Entroncamento (Posto Luisão).
A estrada para Brotas está bem cuidada e o asfalto é recente e a paisagem gratifica, descortinando belíssimas serras, culminando com a verdadeira miragem da natureza que é o Vale da Colônia, com suas fazendas de muito verde. A cidade de Brotas de Macaúbas é cercada por morros, estando a 1.184 metros de altitude, o que lhe empresta um clima ameno. De dia o sol é tórrido, mas as noites de inverso são de muito frio mesmo.
Para quem vem de Brasília o caminho para Brotas é inverso, mas atravessa a mesma BR-242, no sentido contrário, passando por Barreiras, atravessando o Rio São Francisco em Ibotirama.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Brotas perde a Comarca que será anexada à de Brejinhos

 População de Brotas de Macaújas assiste desolada à extinção da Comarca e a desativação...
 ... do Forum localizado em nossa cidade, conforme decisãi dos desemargadores do TJBa

Terra de grandes juízes e advogados, inclusive de dois ex-desembargadores, Brotas de Macaúbas vai perder a sede da Comarca, cuja desativação foi aprovada na última quarta-feira, 5 de junho, pelos desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). A medida, que também extingue outras 32 comarcas baianas, e que contrariou a OAB-BA, que acionou o Estado contra esse fechamento, está alinhada com a Resolução 184/2013 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que estabelece que os tribunais devem adotar providências para extinção, transformação ou transferência das unidades com baixa movimentação de processos nos últimos três anos.
Criada em 1898 (há 119 anos), a Comarca de Brotas de Macaúbas é uma das mais antigas da Bahia, atende ao município de Ipupiara e já foi responsável pela circunscrição dos municípios de Barra do Mendes e Gentio do Ouro. Agora será agrupada em definitivo à de Oliveira de Brejinhos, onde já está o cartório eleitoral, para onde tanto os processos, como a equipe de servidores, serão migrados e unificados nas unidades em um prazo de 60 dias.

Desolação e revolta
O povo brotense assiste desolado e revoltado a essa decisão do pleno do Tribunal de Justiça e espera uma resposta das nossas autoridades municipais, juntamente com as do vizinho Ipupiara. São muitos os deputados que aqui disputam os votos dos brotenses (nomes já conhecidos e outros que chegam trazendo agrados no ano pré-eleitoral) e espera-se deles que reajam a essa desativação que será penosa, em especial para os moradores da região do Cocal que, ao invés de Brotas, terão de recorrer a Oliveira dos Brejinhos (mais de 200 quilômetros de distância). Um retrocesso e tanto aos mais de 100 anos da história do Judiciário em nosso município.
Além de Brotas de Macaúbas, as cidades que perdem de vez suas comarcas judiciais são Abaré, Acajutiba, Alcobaça, Angical, Aurelino Leal, Baixa Grande, Boa Nova, Boquira, Brejões, Conceição da Feira, Ibicuí, Ibirapitanga, Itagimirim, Itapebi, Itapitanga, Itiruçu, Jaguaripe, Jiquiriçá, Maraú, Milagres, Mucugê, Nova Canaã, Nova Fátima, Palmeiras, Paratinga, Pau Brasil, Presidente Dultra, Rio de Contas, Santa Luzia, São Gabriel, Serra Preta, Wanderley. 
                                Desembargador Clásio Carrilho...
                                                 Juiz Ismael Arcanjo Ribeiro e...
            Entre os muitos advogados, Ivan Bastos (acima) e Verena Matos , Kleber Cardoso Souza,    
            Lilian Rosa, José Matos, Adele Goes e Geysilane Donato




Muitos juízes e advogados
Celeiro de muitos juízes, advogados e até de desembargadores, Brotas de Macaúbas lista muitos nomes que atuaram ou atual no Poder Judiciário, a exemplo dos desemargadores Clásio Rômulo Carrilho Rosa e Marinaldo Bastos de Figueiredo; dos juízes Ismael Arcanjo Ribeiro, Carmem Arcanjo Ribeiro, Antonio Rodrigues Barbosa. Entre os muitos advogados, podemos citar Edson Campos Ribeiro (ex-prefeito), Vanderlino Rosa Matos e seus filhos Vanderlino, Vandilson, Marilia, Lucilia e José Rosa Matos, além das netas Vanessa Gentil e Verana Matos. Outros nomes da advocacia: Raimundo  Arcanjo Ribeiro, Kleber Cardoso de Souza, Geysilane Campos Donato, Roberto Araújo Barreto, José dos Santos Sodré, Adele Gois Bezerra, Misael Pereira de Oliveira, Lilian de Oliveira Rosa e seus irmãos Aliomar e Bartolomeu, Osvaldo Rosa Filho e Thais Fernandes de Souza, atual procuradora do Município.
                         Ex-funcionária Alzira Amorim, na foto com a ex-vereadora Albana Alcântara e   
                         Karina Almeida (embaixo), da região do Cocal

Reação dos brotenses
As reações contrárias à extinção da Comarca foram imediatas em todo o município. Na internet, Luciana Souza Santos questionou: “Quem mora no Cocal já é tão difícil ir a Brotas, imagine quando precisar de um documento ter que se deslocar até Brejinhos”? Para Karina Almeida, a decisão do TJBa “é uma vergonha”, assegurando que já é difícil desde do ano q tirou o cartório do Cocal”.
Para Alzira Amorim, que já atuou em nossa Comarca, “essa decisão é decepcionante, tanto pela falta de respeito ao servidor da Justiça, bem como à população brotense de um modo geral de todos cidadãos que buscam os serviços da Justiça. Essa foi a pior decisão do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia”, assegurou.
Advogado e ex-prefeito Edson Ribeiro ao lado do ex-vice prefeito Orlando Rodrigues

Edson destaca importância
O advogado e ex-prefeito (três legislaturas), Edson Campos Ribeiro escreveu: “a notícia de que a Comarca de Brotas de Macaubas e Ipupiara corre o risco de ser anexada à Comarca de Oliveira dos Brejinhos deixa os nossos conterrâneos em desespero”!
“Trata-se de uma comarca centenária, fundada nos idos de 1898 e constitui o maior legado deixado por nossos antepassados e que vem sendo preservado com todo esmero e carinho ao longo de toda a sua histórica existência.
Diante dessa assustadora noticia apelamos, data vênia para o Colendo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, através do nosso Conterrâneo e amigo, Dr. Jefferson Alves de Assis, no sentido de sobrestar a iminente ocorrência que desagradaria enormemente as comunidades integrantes dos dois municípios que, juntos, agregam mais de 20 mil habitantes, num território de mais de 3 mil quilômetros quadrados e que dista em certos casos mais se 120 quilômetros da comarca de Oliveira dos Brejinhos.
“Pelos motivos expostos, significa um grande desafio para os nossos representantes políticos, de todos os partidos, pois neste caso específico, não se trata de política, mas sim, da defesa incondicional de um patrimônio legendário e histórico que pertence a todos nós.
Não se busca aqui, achar culpados, pois tratando-se de um bem difuso, os erros e acertos a todos são atribuídos, todavia, o que se busca na verdade é achar uma saída para evitar uma perda tão importante.
Ademais, significa também uma afronta à Constituição Federal no seu Artigo 5°, LXXVIII, que diz : " - a todos, no âmbito judicial e administrativo são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua duração". De igual forma afronta também a Constituição do estado da Bahia que determina a instalação de Comarcas em todas as sedes municipais.
Em tese, pode-se inclusive, questionar a legalidade deste suposto ato, junto ao Conselho Nacional de Justiça - CNJ em Brasília”.
Para Edson Ribeiro, “esta é uma questão de carater geral, em que o único objetivo é lutar pela manutenção da Comarca de Brotas de Macaúbas e Ipupiara, que se não ocorrer, o restado de futuras decisões da população, sem dúvida, serão imprevisíveis.. Ele conclui, esperando !contar com o apoio de todas as classes sociais, com o empenho de nossos representantes estaduais e federais, dos funcionários públicos e serventuário da justiça, do empresariado e, principalmente, da classe trabalhadora que seria duramente atingida. Confiantes, vamos à luta para sustentar o nosso direito de pé, com a graça de Deus e o esforço dos nossos concidadãos”, conclama.